Para assistir ao espetáculo Paixão de Cristo, parte da plateia partirá em duas caminhadas penitenciais com destino à Comunidade São Roque, na Sexta-feira Santa. Presidente do Grupo Cultural Renascer, Maria de Lourdes Bins, a Lurdinha, estima um público entre 5.000 e 6.000 pessoas que acompanhará a encenação da vida de Jesus Cristo, que tem início marcado para 19h.
Lurdinha detalha que a chamada Via-Sacra dos Fiéis partirá simultaneamente da Matriz São Cipriano, no Centro, e da Comunidade Santa Cruz, sede do Setor Pastoral de Água Limpa, logo após a celebração da Solene Liturgia da Paixão do Senhor, marcada para 15h. A programação em São Roque, ponto de encontro das caminhadas, começará às 18h com apresentação da cantora Gerusa Luz.
Neste ano, 250 atores e figurantes participam do auto Paixão de Cristo. Conforme Lurdinha, o campo de futebol onde acontece a apresentação estará estruturado com praça de alimentação, cadeiras, estacionamento e serviço de segurança.
A presidente do Renascer revela que o diretor Jader Sossai de Lima incorporou três novas cenas para esta 27ª apresentação. Lurdinha interpreta Maria Madalena na segunda parte do espetáculo. Durante a primeira parte, quando é feita uma abertura com o tema da Campanha da Fraternidade, ela figura como Maria, mãe de Jesus.
Mensagem para superar a intolerância e a violência
“Neste ano em que a campanha fala sobre a superação da violência, queremos levar uma mensagem que toque o coração das pessoas. E isso é possível com as palavras do Evangelho” – afirma a presidente do Grupo Renascer, Maria de Lourdes Bins, a Lurdinha.
Ela salienta que o principal objetivo do auto Paixão de Cristo é que as pessoas saiam da apresentação com o coração tocado. “Neste momento atual, de tanta violência e intolerância, é preciso que a palavra de Jesus atinja as pessoas, para que amem e respeitem mais”, acentua Lurdinha.
A presidente do Renascer antecipa que o público será acolhido na entrada do campo de futebol de São Roque com jovens caracterizados. “Desde o primeiro instante, as pessoas já se sentem integradas. Temos caravanas que participam conosco há mais de 25 anos”.