sábado, junho 14, 2025
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Ufes mantém aulas após técnicos deflagrarem greve

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Com a greve dos técnicos-istrativos, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) relata que foi deliberado em reunião na quarta-feira (13) a criação de uma comissão para definir encaminhamentos, em especial relacionados à preservação dos serviços essenciais no período de paralisação. A comissão foi instituída pela Reitoria. “As aulas na Ufes estão mantidas”, sustenta.

Em nota, a Ufes manifesta que a istração Central recebeu comunicado de que uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-istrativos da Ufes (Sintufes), realizada na terça-feira, aprovou o indicativo de greve decidido pela Federação dos Sindicatos dos Técnicos Federais da Educação e da Cultura (Fasubra).

A Ufes frisa que a comissão terá representação do Sintufes e da istração Central. Uma nova reunião deverá ocorrer nos próximos dias na qual também participará integrantes da gestão eleita da Ufes, que assume no fim deste mês.

“A istração Central da Ufes respeita o direito dos trabalhadores à greve como forma de luta pela valorização da categoria e melhoria da educação superior, e também considera que é preciso manter as condições básicas para que não seja afetado o direito dos estudantes de terem o às aulas e outras atividades acadêmicas, uma vez que a greve não compreende outros setores da Universidade” – enfatiza.

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De acordo com o setor de Relações Públicas do Ceunes, não foi registrada adesão de servidores do campus de São Mateus à greve.

 

TÉCNICOS PEDEM REESTRUTURAÇÃO

O Sintufes detalha que a reestruturação da carreira é o principal ponto reivindicado pela base da Fasubra, que indicou a aprovação de greve. “Na mesa específica e temporária que faz o debate com o governo [Federal] em torno da carreira, a Fasubra está ao lado do Sinasefe lutando pela reestruturação do PCCTAE, que é o plano de carreira das duas categorias”, explica.

A reivindicação de reajuste é de 34,32%, com três aumentos consecutivos de 10,34% nos anos de 2024, 2025 e 2026. “O Fonasefe também reivindica que o governo se comprometa a um acordo para recompor as perdas [salariais] de 2010 a 2016, que ultraam os 50%” – acrescenta.

Foto do destaque: Sintufes/Divulgação

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