quarta-feira, junho 11, 2025
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Participação olímpica pode derrubar preconceitos com surf e skate, avalia mateense

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A presença do surf em Jogos Olímpicos, pela primeira vez em Tóquio, pode significar mais do que benefícios esportivos. Para o surfista mateense Yuri Bezerra, pode representar um processo de derrubada de preconceito com a modalidade. Ele entende que o mesmo pode ocorrer com o skate, que também foi incluído pela primeira vez na principal competição esportiva mundial.

“Tanto para o surf como para o skate é um pioneirismo”, frisa Yuri. Para ele, as duas modalidades podem estar abrindo uma porta para que outros esportes radicais também entrem em próximas edições dos Jogos Olímpicos.

As primeiras medalhas do Brasil na Olimpíada vieram, inclusive, no skate. O atleta Kelvin Hoefler faturou prata na categoria street no domingo, e ontem, a atleta Rayssa Leal, de apenas 13 anos, também levou prata na categoria street.

O surfista mateense Yuri frisa que ainda há quem enxergue os dois esportes com preconceito, erroneamente, afirma que são praticados por marginais. Entretanto, afirma que as modalidades exigem dedicação, estimulam os praticantes a buscarem uma qualidade de vida melhor e contribuem com valores para a formação moral, como a humildade. “E o esporte está na Olimpíada, vai derrubando dogmas de preconceitos que a gente sofre”, reforça.

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O mateense acrescenta que a participação olímpica ainda pode contribuir com maior visibilidade para o surf e também para o skate, estimulando mais pessoas a praticarem. “São esportes que salvam vidas, assim como senti que minha vida foi salva pela introdução ao surf. Os esportes trazem mais qualidade de vida aos praticantes” – reforça.

 

Surf com favoritismo à medalha de ouro

A inclusão do surf nos Jogos Olímpicos de Tóquio amplia as chances brasileiras de medalhas. O surfista mateense Yuri Bezerra avalia que o Brasil é o grande favorito ao ouro no masculino. Ele frisa que está na torcida por Ítalo Ferreira, do Rio Grande do Norte, mas entende que as maiores chances estão com o paulista Gabriel Medina, que é líder do circuito mundial.

Os dois garantiram vaga na fase quartas-de-final, que estava prevista para acontecer na manhã esta terça-feira (27), em Tóquio –noite desta segunda em horário de Brasília.
No feminino, após a eliminação de Tatiana Weston-Webb, o Brasil teve Silvana Lima classificada para a fase quartas-de-final. “Acredito que a Silvana chegará na final, ela é guerreira e as ondas no Japão são parecidas com aquelas que ela aprendeu a surfar no Ceará”, frisa.

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Miriam Jeske-COB/Divulgação
Gabriel Medina entrou nos Jogos Olímpicos com a maior perspectiva de medalha entre os brasileiros.

 

Yuri explica que as ondas no Japão não são grandes ou perfeitas, com características parecidas com aquelas encontradas pelos surfistas em Guriri. “Inclusive, as ondas neste fim de semana em Guriri estavam melhores que as do Japão”, ressalta.

 

Foto do destaque: Divulgação

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