Por
Claudio Caterinque
Repórter
Com a conquista, cada vez mais palpável, do curso de Medicina, o Diretor Geral da Rede TC de Comunicações, o jornalista Márcio Castro, avalia que o Ceunes está praticamente pronto para se tornar uma universidade independente. Ele lembra que essa é uma luta regional encampada pela TC há vários anos.
“É mais uma etapa no processo de amadurecimento institucional do nosso Ceunes. É um curso [de Medicina] de alta complexidade, que exige muitos investimentos, recursos técnicos e pedagógicos. Enfim, exige um investimento mais parrudo na infraestrutura. E é também, do ponto de vista da educação, um desafio maior porque é um curso de muita responsabilidade, como todos são, mas quando você mexe diretamente com a vida humana, é sempre mais desafiador” – analisa.

Foto: Arquivo/TC Digital
Segundo Márcio Castro, esta é mais uma etapa cumprida no processo de desenvolvimento institucional. “O que eu quero dizer é que o Ceunes está praticamente pronto para que possa ser transformado na Universidade Federal do Norte do Espírito Santo [Ufenes] e, assim, conquistar autonomia istrativa, pedagógica e financeira de uma vez por todas”.
Autonomia para fortalecer a região
O Diretor Geral da TC Márcio Castro enfatiza que defender a elevação, à condição de universidade autônoma, é fortalecer ainda mais o Ceunes. “E também capacitá-lo, dar a ele as condições necessárias para que possa estar presente na mesa dos reitores do Brasil, das universidades públicas federais brasileiras, pleiteando recursos junto ao MEC de igual para igual, com todos os outros reitores”.
No entendimento de Márcio Castro, a autonomia permitirá ainda à futura Ufenes ter maior capacidade de inserção própria no orçamento da União e, por consequência, capacidade de ofertar mais serviços e de melhor qualidade aos moradores e estudantes.
“Quando a gente defende a autonomia, estamos dizendo que queremos que a universidade invista a sua capacidade de pesquisa, de intervenção nos aspectos econômicos, sociais, educacionais da região aqui, com a cabeça de quem mora, vive, labuta dentro de São Mateus e no norte do Estado. Porque uma universidade não é apenas readora de conhecimento. Ela tem que ser, antes de tudo, uma produtora de conhecimento, pesquisa, que possa estar voltada ao debate e à construção de alternativas sociais, econômicas, tecnológicas para a vivência da região. E para isso é preciso que seu reitor, seu corpo docente, discente e técnico-istrativo, estejam centrados aqui para que possam dar todos os frutos que têm capacidade para dar” – complementa.
Foto do destaque: TC Digital/Arquivo