Por
Tatiana Milanez
Repórter
Hoje, 23 de maio, é o Dia da Colonização do Solo Espírito-Santense. Para o secretário estadual da Cultura, Fabricio Noronha, a data é também uma oportunidade para reflexão sobre a diversidade histórica das regiões do Espírito Santo. “Devemos considerar as contribuições indígenas, africanas e europeias, além de valorizar as tradições e a riqueza cultural que essas influências representam”, afirma.
Conforme registros do Arquivo Público Estadual, há exatos 490 anos, em 1535, a caravela Glória, comandada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho, atracava no Estado –onde atualmente se localiza a Prainha, em Vila Velha– com a missão de colonizar a então Capitania do Espírito Santo.

Foto: Everton Thiago/Divulgação
Segundo informações da Prefeitura de São Mateus, por volta de 1544, apenas nove anos depois de desembarcarem em Vila Velha, colonizadores portugueses chegaram ao município do Norte do Estado, um dos mais antigos do país. A colonização do solo espírito-santense é considerada um registro importante para o desenvolvimento social e econômico do Espírito Santo, e para a modelagem da identidade do povo capixaba.

Foto: SecultES/Divulgação
De acordo com o secretário Fabricio Noronha, as datas comemorativas funcionam como marcos históricos que criam memórias, cultura e identidade. “Assim, é importante entender que os locais de memória devem incentivar uma reflexão sobre a diversidade como elemento central em diálogo com o ado, o presente e o futuro”, reforça.
TRANSFERÊNCIA SIMBÓLICA
No dia 23 de maio, anualmente, Vila Velha se torna simbolicamente a capital capixaba por um dia em razão da Colonização do Solo Espírito-Santense, com solenidade oficial e desfile festivo nas ruas da cidade. Além disso, devido a data, o Governo do Estado decretou ponto facultativo e não haverá expediente nos órgãos públicos do Executivo Estadual nesta sexta-feira, com exceção das unidades que desempenham atividades em regime de escala ou não item paralisação.
Foto do destaque: Everton Thiago/Divulgação