sábado, junho 14, 2025
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Empresário avalia que a Feira de Agronegócios deixa o produtor rural mais forte

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Jaguaré – O empresário Toninho Sartori, que também é produtor rural, avalia que a Feira de Agronegócios, que acontece dentro da Festa do Produtor Rural de Jaguaré, é importante para o setor do agronegócio do Município. Isso porque, no entendimento dele, o produtor rural está mais forte, munido de informação e de tecnologia.
“Acho que o ano ado foram fechados mais de cem milhões de reais em negócios. Isso é para entendermos o tamanho da importância que é uma pessoa comprar numa promoção na feira” – frisa.
O produtor rural afirma que também aproveita as oportunidades que surgem com a Feira de Agronegócios. “Eu mesmo comprei uma máquina [colheitadeira] na festa do ano ado, comprei com prazo e com desconto. Aí é bom demais. Os números falam por si. É o momento onde as pessoas têm oportunidade de comprar adubo, defensivos, maquinários e, além disso, tem a confraternização entre os produtores, trocar ideias, informações, trocar aprendizados é ótimo, além da importância para a economia” – frisa.
Toninho reforça que o produtor rural vem implementando cada vez mais tecnologias na produção como forma de contornar a questão da falta de mão de obra. “Vejo produtores com cada vez mais maquinários e inclusive na colheita porque, na verdade, não tem mão de obra humana” – frisa.
Para o empresário, a qualidade da produção esse ano foi abaixo do esperado devido ao excesso de calor. Com isso, a produtividade ficou prejudicada. Mas ressalta que o preço está compensando. “Quem não vendeu o café antecipado, não se afobou. O preço está compensando hoje, em torno de R$ 1.200 a saca. Vejo o produtor muito forte, tendo um capital para estocar e vender na hora certa. Mas mesmo quem vendeu a R$ 800 ou R$ 900 não levou prejuízo, ainda teve lucro. Se estava vendendo [com preço mais baixo que o atual] é porque estava bom” – afirma.
De acordo com Toninho, na propriedade rural dele já faz o uso de colheitadeira mecânica. “A gente coloca lona para recolher o café. O que nos fez mudar, entre outras coisas, é a escassez de mão de obra. Quando você colhe com a máquina, já é feita a poda do café também. Assim, após a colheita, a planta tem mais tempo para crescer e produzir café para a próxima safra” – detalha.
Ele ressalta que parte da safra deverá ser comercializada, caso se mantenha com o preço bom, na casa dos R$ 1.000 a saca, “para pagar as despesas da colheita”.

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Foto: Divulgação
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