quarta-feira, junho 11, 2025
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Eleitores mateenses de Bolsonaro e Lula clamam por respeito e tolerância nas eleições

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“O mundo não vai acabar no domingo!” A opinião é expressada, em alto e bom tom, por dois eleitores mateenses ouvidos pela Rede TC de Comunicações nesta sexta-feira (28). O engenheiro agrônomo Welington Secundino, que tem voto declarado em Bolsonaro para presidente da República, e a pedagoga e bancária Marcília Fundão, que optou por Lula, apesar de estarem em lados opostos na política, compartilham o mesmo sentimento de respeito e tolerância nas eleições.

Diante dos relatos de violência, e até de morte, ocorridos nos últimos tempos, é natural que paire sobre o cidadão angustia e medo quando o assunto é política. No entanto, de acordo com Welington Secundino, “o Brasil é maior do que isso”. Para ele, quem ganhar a eleição vai encontrar enormes desafios pela frente e terá “de ciscar para dentro para distensionar o País”.

Desta forma, o engenheiro agrônomo entende que o próximo presidente do Brasil terá de trabalhar para unificar o País. “Na segunda-feira [depois das eleições], todos vão voltar a trabalhar tranquilamente”.

Além de Bolsonaro, Welington também declarou o voto ao candidato Manato para governador do Estado. E afirma que toda a família seguirá os os dele nas urnas. Para tanto, justifica que “Bolsonaro foi um bom gestor na crise” e que o governador Renato Casagrande “deixou muitas obras inacabadas”. E conclui: “Não é pessoal, é questão de gestão”.

 

Respeitar quem pensa diferente

 

São Mateus – A pedagoga aposentada e com 30 anos de trabalho no Banestes, Marcília Fundão, defende que é preciso ter muita calma para não cair em discussões que, conforme constata, podem evoluir para desentendimentos.

Para ela, é fundamental respeitar quem pensa diferente. “Não podemos fazer parte dessa insanidade. Não podemos disseminar mais ódio do que já tem” – frisa.

Como exemplo, conta que na manhã desta sexta-feira (28), ela, que tem voto declarado em Lula, recebeu o convite da amiga Valéria Fava, que vota em Bolsonaro, para um eio na Praia de Guriri. Segundo Marcília, as duas mantêm conversas amigáveis, falam sobre política, família, sociedade, mas sem se deixarem contaminar pelo discurso de ódio.

“A partir de segunda-feira, a gente vai ter que conviver com os dois lados. Não adianta ficar brigando, se digladiando agora. É preciso respeito com todo mundo. Sou pela felicidade e diálogo. Todas as pessoas têm o lado bom e o lado ruim, mas é preciso valorizar o lado bom de cada um” – enfatiza.

 

Foto do destaque: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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