Por Leandro Silveira – Estadão Conteúdo
O Ministério da Agricultura investiga atualmente sete casos suspeitos de influenza aviária em diversos Estados do Brasil, segundo atualização da Plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves às 13 horas deste sábado, 7. Nenhum dos casos em análise ocorre em granjas comerciais, envolvendo apenas criações domésticas e aves silvestres.
Neste sábado, três casos foram descartados: duas galinhas domésticas em Lábrea (AM) e Castanhal (PA), além de uma coruja-orelhuda em Belo Horizonte (MG).
As investigações em curso incluem quatro casos em aves domésticas – galinhas em Itaituba (PA), Campinápolis (MT), Novo Cruzeiro (MG) e Alegre (ES) – e três em aves silvestres: um pombo em Santo Antônio do Monte (MG), um carcará em Florestal (MG) e um albatroz-de-sobrancelha em Angra dos Reis (RJ).
As investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória.
A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).
O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura
O País já confirmou 171 casos de influenza aviária desde o início do monitoramento, sendo 167 em animais silvestres (163 aves e 4 leões-marinhos), 3 em criações de subsistência e apenas 1 em granja comercial, registrado em maio em Montenegro (RS).