À Rede TC de Comunicações, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) respondeu que a Seacrest Petróleo informou o vazamento de quase 9 mil litros de óleo no acidente de quarta-feira no poço do campo Inhambu, em São Mateus. Ainda segundo as respostas da ANP, também houve o vazamento de 20 mil litros de água. “Ressalta-se que estes valores podem ser alterados após a investigação”, sustenta a Agência que regula a atividade petrolífera no Brasil.
A ANP detalha que a empresa fez a Comunicação Inicial de Incidente dentro do prazo previsto. “Após o ciclo de injeção de vapor, o poço foi fechado por 72 horas. Ao reabrir o poço identificou-se o aumento de pressão que ocasionou a desconexão da linha de produção na cabeça de produção, com a surgência de vapor e de emulsão oleosa. Maiores detalhes serão identificados após a conclusão da investigação do incidente, a qual já está em curso por parte do operador, conforme legislação vigente” – afirma a agência.
De acordo com a ANP, após receber o comunicado, a Agência prontamente agendou uma reunião com o operador, na qual a empresa apresentou as explicações pertinentes e informou que o poço foi controlado, o vazamento foi cessado e todos os equipamentos foram substituídos. “Foi informado ainda que já foi iniciada a despoluição da área, a qual está ocorrendo sob supervisão do órgão ambiental estadual”, acrescenta.
“A ANP está emitindo ofício com notificações e realizará o acompanhamento do caso”, afirma.
PROCESSO ISTRATIVO
Questionada sobre as possíveis sanções à Seacrest por conta do acidente ambiental, a ANP afirmou que “essa não é a prioridade” em primeiro momento e que o objetivo é garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente. “Um processo istrativo já foi aberto e futuramente pode, ou não, resultar em autuações, dependendo das conclusões”, complementa.
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